Jesus Histórico

Jesus Histórico


Jesus Histórico 

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ka.carlos007@gmail.com

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Tácito era o governador da Ásia em 112 D.C e em seus escritos “Anais da Roma Imperial” mencionou a existência ao culto a Cristo e os cristãos que Dele se originaram.

É importante lembrar que Tácito não era amigo da fé, portanto podemos perceber que e
le menciona a existência de alguém em quem não possuía nenhum interesse. Registrando principalmente a atitude de Nero em relação aos seguidores de Jesus.

Mesmo assim ele acaba afirmando que existiu um Jesus chamado Cristo e que morreu exatamente da forma que a Bíblia descreve isso não é negado por ele.

Tácito (56-120 d.C.) “Para destruir o boato (que o acusava do incêndio de Roma), Nero supôs culpados e infringiu tormentos requintadíssimos àqueles cujas abominações os faziam detestar, e a quem a multidão chamava cristãos. Este nome lhes vem de Cristo, que, sob o principado de Tibério, o procurador Pôncio Pilatos entregara ao suplício. Reprimida incontinenti, essa detestável superstição repontava de novo, não mais somente na Judéia, onde nascera o mal, mas anda em Roma, pra onde tudo quanto há de horroroso e de vergonhoso no mundo aflui e acha numerosa clientela” (Tácito, Anais , XV, 44 trad.) (1 pg. 311; 3)

 

 Tácito viveu no primeiro século nasceu 25 anos depois de Jesus,claro que não foi testemunha ocular,mas é uma personagem da história que menciona Jesus e essa personagem da histórica e historiador,vivei no primeiro século e segundo século contrariando a afirmação de que os cristãos não existiram antes do quarto século.

 

O testemunho de Luciano de Samosata

Foi um escritor satírico do século segundo, tendo zombado de Cristo e dos cristãos. Luciano relacionou os cristãos com as sinagogas da Palestina e referiu-se a Cristo como: "...o homem que foi crucificado na Palestina porque introduziu uma nova seita no mundo... Além disso, o primeiro legislador dos cristãos os persuadiu de que todos eles seriam irmãos uns dos outros, após terem finalmente cometido o pecado de negar os deuses gregos, adorar o sofista crucificado e viver de acordo com as leis que ele deixou" (O Peregrino Passageiro).
Luciano também menciona várias vezes os cristãos em Alexandre, o Falso Profeta, seções 25 e 29.

 

O testemunho de Suetônio

Suetônio era o historiador romano oficial da corte de Adriano escritor dos anais da Casa Imperial (69-122 d.C.). Ele também faz referencia a Cristo e aos seus seguidores.

Suetônio, na Vida dos Doze Césares, publicada nos anos 119-122, diz que o imperador Cláudio “expulsou os judeus de Roma, tornados sob o impulso de Chrestos, uma causa de desordem”; e, na vida de Nero, que sucedeu a Cláudio, acrescenta: “Os cristãos, espécie de gente dada a uma superstição nova e perigosa, foram destinados ao suplício” (Suetônio, Vida dos doze Césares, n. 25, apud Suma Católica contra os sem Deus, p. 256-257). (1 pg. 311; 3)

 

 

O testemunho de Plínio o Jovem

Plínio foi o governador da Bitínia, na Ásia Menor (112 A.D.), Ele escreveu uma carta ao imperador Trajano, solicitando orientação sobre como tratar os cristãos.

Na sua carta ele relatava que já a muito vinha matando homens e mulheres, meninos e meninas.

Devido ao grande numero de pessoas que estavam sendo mortas, tinha dúvidas se deveria continuar matando.

Estas pessoas estavam sendo mortas por se dizerem cristãs. Seu único erro era terem o costume de se reunirem antes do amanhecer num certo dia determinado, quando então cantavam responsivamente os versos de um hino a Cristo, tratando-o como Deus, e prometiam solenemente uns aos outros a não cometerem maldade alguma, não defraudarem, não roubarem, não adulterarem, nunca mentirem, e a não negar a fé quando fossem instados a fazê-lo"

Plínio explicou que fizera os cristãos se curvarem perante as estátuas de Trajano. Prossegue dizendo que ele também "os fez amaldiçoarem a Cristo, o que não se consegue obrigar um cristão verdadeiro a fazer". (Epístolas X.96).

 

O testemunho de Tertuliano

Tertuliano foi Jurista e teólogo de Cartago, Seus escritos constituem importantes documentos para a compreensão dos primeiros séculos do cristianismo. Ao fazer em 197 A.D. uma defesa do cristianismo perante as autoridades romanas na África, Tertuliano menciona a correspondência trocada entre Tibérío e Pôncio Pilatos: "Portanto, naqueles dias em que o nome cristão começou a se tornar conhecido no mundo, Tibério, tendo ele mesmo recebido informações sobre a verdade da divindade de Cristo, trouxe a questão perante o Senado, tendo já se decidido a favor de Cristo.

O Senado, por não haver dado ele próprio a aprovação, rejeitou a proposta. César manteve sua opinião, fazendo ameaças contra todos os acusadores dos cristãos" (Apologia, V.2).

 

O testemunho de Talo historiador samaritano

Talo, que escreveu em 52 A.D. é um dos primeiros escritores gentios a mencionar Cristo. No entanto, seus escritos se perderam, e deles temos conhecimento só através de pequenas citações feitas por outros escritores. Um destes é Júlio Africano, um escritor cristão que viveu por volta de 220 A.D.

Um trecho bem interessante diz respeito a um comentário feito por Talo. Júlio Africano escreve: "Talo, no terceiro dos livros que escreveu sobre a história, explica essa escuridão como um eclipse do sol — o que me parece ilógico' (é claro que é ilógico, pois um eclipse solar não poderia acontecer em época de lua cheia, e foi na época da lua cheia da Páscoa que Cristo morreu)."

Assim, a partir dessa citação percebemos que o relato dos Evangelhos acerca das trevas que se abateram sobre a terra por ocasião da crucificação de Cristo era bem conhecido, e exigia uma explicação naturalista por parte daqueles não-crentes que haviam testemunhado o acontecimento. Esta citação a um eclipse solar também é encontrada em narrativas feitas por outros escritores.

 

O testemunho de Phlegon de Lydia

No manuscrito deste outro escritor pagão chamado Phlegon de Lydia está registrado que em aproximadamente 138 D.C ele observou durante a época de Tibério César um eclipse do sol que ocorreu durante a lua cheia. Este fato também é mencionado pelo apologista cristão Orígenes do terceiro século e o escritor Philopon do século VI. Se tal fato menciona o momento da crucificação não se sabe bem ao certo, porem é bastante estranho um fato que não pode ser explicado por estes historiadores encaixando-se perfeitamente com as narrativas bíblicas.

 

A carta de Mara Bar-Serapião

No Museu Britânico é encontrado um interessante manuscrito de um filosofo estóico sírio chamado Mara Bar-Serapião. Nesta carta ele escreve da prisão para seu filho por volta de 70 D.C embora não se possa datar com precisão este manuscrito.

Na carta ele compara Jesus Cristo aos filósofos Sócrates e Pitágoras. Ele escreveu para incentivar o filho na busca da sabedoria, tendo ressaltado que os que perseguiram homens sábios foram alcançados pela desgraça.

Suas palavras são:'Que vantagem os atenienses obtiveram em condenar Sócrates à morte? Fome e peste lhes sobrevieram como castigo pelo crime que cometeram. Que vantagem os habitantes de Samos obtiveram ao pôr fogo em Pitágoras? Logo depois sua terra ficou coberta de areia. Que vantagem os judeus obtiveram com a execução de seu sábio Rei? Foi logo após esse acontecimento que o reino dos judeus foi aniquilado. Com justiça Deus vingou a morte desses três sábios: os atenienses morreram de fome; os habitantes de Samos foram surpreendidos pelo mar; os judeus, arruinados e expulsos de sua terra, vivem completamente dispersos. Mas Sócrates não está morto; ele sobrevive nos ensinos de Platão. Pitágoras não está morto; ele sobrevive na estátua de Hera. “Nem o sábio Rei está morto; Ele sobrevive nos ensinos que deixou’”.

Sua carta também faz referência de que o Evangelho do Rei foi colocado sobre a cruz de Jesus.

 

O testemunho de Justino mártir

Por volta de 150 A.D., Justino Mártir, ao escrever a Defesa do Cristianismo, enviada ao imperador Antônio Pio, sugere ao imperador que consulte o relato de Pilatos, o qual Justino supunha que devia estar guardado nos arquivos imperiais.
Ele diz que as palavras "'transpassaram meus pés e mãos" são uma descrição dos cravos que prenderam suas mãos e pés na cruz; e depois de o crucificarem, aqueles que o crucificaram sortearam suas roupas e dividiram-nas entre si. E se tais coisas assim aconteceram, poderás verificar nos 'Atos' que foram escritos no governo de Pôncio Pilatos". Posteriormente ele diz: "Poderás facilmente conferir nos 'Atos' de Pôncio Pilatos que Ele realizou esses milagres" (Apologia 1.48).
Elgin Moyer, em Who Was Who in Church History (Quem foi Quem na História da Igreja), descreve Justino Mártir como um: "... filósofo, mártir, apologeta, nascido em Flávia Neápolis. Com boa formação, parece ter tido recursos suficientes para levar uma vida de estudos e viagens. Sendo um ávido inquiridor da verdade, bateu sucessivamente às portas do estoicismo, aristotelismo, pitagorismo e platonismo, mas detestou o epicurismo. No inicio teve algum contato com os judeus, mas não se interessou pela religião seguida por eles. O platonismo foi o que mais exerceu atração sobre ele, e ele imaginava que estava em vias de atingir o alvo de sua filosofia - a visão de Deus - quando, num certo dia, numa caminhada solitária à beira-mar, o jovem filósofo encontrou um idoso e venerável cristão, pessoa de semblante agradável e de uma serena dignidade. Esse humilde cristão abalou a confiança de Justino na sabedoria humana e mostrou-lhe os profetas hebreus, 'homens que viveram antes do que todos aqueles filósofos de renome, homens cujos escritos e ensinos predisseram a vinda de Cristo...' Seguindo o conselho daquele senhor idoso, esse zeloso platonista tornou-se um cristão de verdade. Ele afirmou: 'Descobri que só esta filosofia é segura e proveitosa'. Depois da conversão, ocorrida no início da idade adulta, ele se consagrou de coração à defesa e à divulgação da religião cristã"

 

 

O testemunho de Flávio Josefo

Flávio Josefo (37-100 AD) Excetuando o Novo Testamento, o mais antigo depoimento sobre Jesus que sobreviveu até hoje é o do escritor judeu Flávio Josefo.

Disse ele: "Havia por esses dias um homem sábio, Jesus, se é que é licito chamá-lo de homem, pois operava maravilhas - mestre de homens que acolhiam a verdade com prazer. Atraiu a si muitos judeus como também muitos gentios.

"Ele era Cristo; e havendo Pilatos, por sugestão dos principais do nosso meio, o sentenciado à cruz, aqueles que antes o amavam não o abandonaram, pois apareceu-lhes vivo novamente ao terceiro dia. Isto os profetas Divinos haviam predito, bem como dez mil outros fatos maravilhosos a seu respeito; e a tribo dos cristãos, de quem tomam emprestado o nome sobrevive até hoje (Antiquites, VIII, III).

"Questiona-se a exatidão desta passagem, porque Jesus é mencionado como o Messias (o Cristo). Inteiramente autêntica ou não, ela é testemunho de que Jesus existiu.

Outras passagens igualmente interessantes são encontradas nos escritos de Josefo. Ele ainda relata: “Céstio [Galo], sem saber do desespero dos sitiados e dos sentimentos do povo, subitamente retirou seus homens, perdeu a esperança, embora não tivesse sofrido nenhum revés, e, indo contra toda a lógica, retirou-se da Cidade.” (The Jewish War [A Guerra Judaica] II, 540 [xix, 7]) Por que se retirou Galo? Qualquer que tenha sido seu motivo, a retirada permitiu que os cristãos obedecessem à ordem de Jesus e fugissem para os montes, e para a segurança. Tais citações feitas por Josefo demonstram que ele conhecia as profecias mencionadas por Cristo sobre a destruição de Jerusalém e quais atitudes deveriam ser tomadas pelos Judeus que criam Nele. (Lucas 21:20)

 

O testemunho dos talmudes judaicos

ToVdoth Yeshu. Há referência a Jesus como "Ben Pandera".
Talmude Babilônico. Diz: "... e penduraram-no na véspera da Páscoa".

O título que o Talmude dá a Jesus: "Ben Pandera (ou 'Ben Pantere')" e "Jeshu ben Pandera". Muitos estudiosos afirmam que "pandera" é um jogo de palavras, um trocadilho com a palavra grega panthenos, que significa "virgem" chamando-o de "filho de uma virgem". Joseph Klausner. um judeu, afirma que "o nascimento ilegítimo de Jesus era uma idéia corrente entre os judeus..."

Os comentários na Baraila são de grande valor histórico: "Na véspera da Páscoa eles penduraram Yeshu (de Nazaré) e antes disso, durante quarenta dias o arauto proclamou que (Yeshu de Nazaré) ia ser apedrejado 'por prática de magia e por enganar Israel e fazê-lo se desviar. Quem quer que saiba algo em sua defesa venha e interceda por ele'. Mas ninguém veio em sua defesa e eles o penduraram na véspera da Páscoa" (Talmude Babilônico, Sanhedrim 43a)".

O Amoa 'W/a'("Ulla" foi um discípulo do rabino Youchanan e viveu na Palestina no final do século terceiro) acrescenta: "E acreditas que em favor de Yeshu de Nazaré houvesse qualquer direito de apelação? Ele era um enganador, e o Misericordioso disse: 'Não o pouparás nem o esconderás'. Não foi assim, pois que Jesus tinha o apoio da autoridade civil".

As autoridades judaicas não negavam que Jesus operasse sinais e milagres (Mateus 9:34; 12:24; Marcos 3:22), mas atribuíam-nos a atos de magia. 5/23

O pesquisador judeu Joseph Klausner escreve que "o Talmude fala de enforcamento em vez de crucificação, pois essa terrível forma de execução utilizada pelos romanos só era conhecida dos estudiosos judeus através de julgamentos efetuados pelos romanos, sendo desconhecida no sistema legal judeu. Até mesmo Paulo, o apóstolo, (Gálatas 3.13) explica que a passagem bíblica 'maldito todo aquele que for pendurado', isto é, enforcado (Deuteronômio 21:23), é aplicável a Jesus". 5/28

Sanhedrim 43a também menciona os discípulos de Jesus.

Yeb. IV 3;49a: "O rabino Shimeon ben Azzai disse (acerca de Jesus): 'Encontrei um rolo genealógico, em Jerusalém, no qual estava registrado: Fulano é bastardo de uma adúltera."
A isso Klausner acrescenta: "As edições atuais da Misná trazem o acréscimo: 'Em apoio às palavras do rabino Yehoshua' (o qual, na mesma Misná, diz: 'O que é um bastardo? Todo aquele cujos pais podem ser condenados à morte pelo Beth Din'). Parece não haver dúvida de que essa é uma referência a Jesus..." 5/35

 

 

O testemunho dos talmudes judaicos II
Uma antiga Baraita, em que o rabino Eliezer é a personagem central, menciona Jesus pelo nome. As palavras entre colchetes pertencem à citação. E Eliezer quem fala: "Ele respondeu: Akiba, você me lembrou! Certa vez eu estava caminhando pelo mercado de cima (a Tosefta traz 'rua') de Sefôris e encontrei um (dos discípulos de Jesus de Nazaré); seu nome era Jacó, proveniente de Kefar Sekanya (a Tosefta traz 'Sakkanin'). Ele me disse: Está escrito na tua Lei - 'Não trarás a paga de uma prostituta, etc' O que se devia fazer com essa paga - uma latrina para o Sumo Sacerdote? Mas nada respondi. Ele me disse: Assim (Jesus de Nazaré) me ensinou (a Tosefta traz 'Yeshu ben Pantere'): 'Pela paga de uma prostituta ela os chama a si, e pela paga de uma prostituta eles voltarão'; do lugar de imundície eles vêm. e para o lugar de imundície eles irão. E essa frase me agradou, e, por causa disso, fui preso, acusado de Minuth. E eu transgredi o que está escrito na Lei; 'mantém o teu caminho longe daqui' - isto é de Minuth - "e não te aproximes da porta da residência dela' - isto é, do governo civil". 5/38

Esses parênteses encontram-se em Dikduke Sofrim para Abada Zara (manuscrito de munique, edição de Rabinovitz).

Sobre o texto acima, Klausner comenta: "Não resta dúvida de que as palavras 'um dos discípulos de Jesus de Nazaré' e 'assim Jesus de Nazaré me ensinou' são, nesta passagem, de uma data bem antiga e também são fundamentais no contexto da história relatada; e não se pode questionar a antigüidade dessas palavras por causa de ligeiras variações nas passagens paralelas; as variantes ('Yeshu ben Pantere' ou 'Yeshu ben Pandera', em vez de 'Yeshu de Nazaré') se devem simplesmente ao fato de que, desde uma data bem antiga, o nome 'Pantere' ou 'Pandera' se tornou largamente conhecido entre os judeus como sendo o nome do suposto pai de Jesus." 5/38

 

 

Afirmações da enciclopédia britânica

A mais recente edição da Enciclopédia Britânica emprega 20.000 palavras para descrever a pessoa de Jesus. Tal descrição ocupa mais espaço do que o que foi dado a Aristóteles, Cícero, Alexandre, Júlio César, Buda, Confúcio, Maomé ou Napoleão Bonaparte.

Acerca do testemunho de muitos relatos seculares independentes sobre Jesus de Nazaré, essa enciclopédia registra que: "Esses relatos independentes comprovam que nos tempos antigos até mesmo os adversários do cristianismo jamais duvidaram da historicidade de Jesus, a qual, pela primeira vez e em bases inadequadas, veio a ser questionada por vários autores do fim do século dezoito, do século dezenove e do início do século vinte". 3/145

 

A ANÁLISE HISTÓRICA

“O argumento sobre a existência de Jesus Cristo é historicamente incontestável”

Certamente a frase a cima em destaque suscitaria a ira imediata de qualquer cético ou ateu, pois seria vista como conclusiva e altamente pretensiosa.
No entanto ela é verdadeira!

Ainda que muitos não aceitem a existência de Jesus Cristo como personagem histórico e Deus encarnado, esta posição conflitante não possui bases realmente sólidas. Os argumentos dos descrentes não podem e nunca poderão invalidar a existência histórica de Jesus Cristo como homem, profeta, líder, libertador, messias e Deus, pois encontramos todos os argumentos históricos, legais e arqueológicos já previamente estabelecidos.

Nenhum novo estudo ou nova teoria semelhante as que estão sendo levantadas ultimamente pode destruir a imagem outrora já estabelecida por testemunhas oculares, historiadores confiáveis e centenas de livros e referencias sobre o Homem Deus chamado Jesus Cristo.

Antes de analisarmos mais profundamente o contexto histórico da época messiânica gostaríamos de apresentar uma rápida análise sobre o julgamento histórico no que diz respeito a Jesus Cristo.

Nos comentários anteriores vimos algumas perguntas e questões levantadas por pessoas que afirmam ser Jesus Cristo uma fraude.

Estas pessoas esperam poder refutar o cristianismo baseando-se em suas conclusões. No entanto gostaria de colocar as perguntas sobre Jesus dentro de outro contexto, pois o que devemos perguntar sobre Jesus é se ele preenche todos os requisitos de um personagem histórico autêntico.

Para certeza de sua existência analisemos os seguintes pontos:

 

1. Existem provas de sua existência?
2. Existem documentos atestando isso?
3. Existem testemunhas oculares e contemporâneas?
4. As testemunhas oculares são confiáveis?
5. Existem outras fontes?
6. Existem artefatos arqueológicos que confirmam o registro histórico?
7. Como poderíamos ter certeza de que estes fatos ocorreram realmente?
8. Estes documentos sobre Cristo são confiáveis?

O que podemos encontrar nas narrativas feitas sobre Jesus Cristo é uma grande coletânea de informações em sua maioria bem objetivas, pois todos os critérios acima mencionados são perfeitamente preenchidos pela pessoa de Jesus.

 

Existem Provas de sua existência?

Encontramos provas de sua existência, já que seus ensinamentos levantaram uma multidão de discípulos, uma linha de seguidores que remonta ao primeiro século.

Existe uma tradição ininterrupta que pode ser seguida historicamente até o ano e pessoa em questão. Esta tradição afirma que existiu um homem chamado Jesus que cumpriu com tudo o que é afirmado sobre ele .

Ainda que tenha havido algumas distorções ou mesmo corrupção em determinados momentos dessa linha sucessória, isso não anula sua existência histórica.

As demais provas mencionaremos a seguir.

 

Existem documentos atestando isso?

Inúmeros documentos tanto pergaminhos como depoimentos escritos e reconhecidos por contemporâneos desse messias são encontrados aos montes. Estes documentos e narrativas gozam de total reconhecimento em seu próprio tempo. Ou seja. É um período registrado que não foi desmentido por ninguém.

Não houve sequer um historiador ou apostolo ou mesmo registro algum afirmando que esse Jesus era uma lenda ou mentira durante o período em que esta historia foi registrada, pois devemos levar em consideração que os primeiros escritos sobre Jesus Cristo surgiram ainda em seu próprio tempo. Sendo assim muitos poderiam ter se levantado e denunciado a mentira. No entanto não encontramos isso, pois todas as vozes registradas na historia durante essa época afirmam existir um Jesus Cristo e que ele foi crucificado e conquistou inúmeros seguidores.

Até mesmo inimigos do cristianismo nos seus primeiros períodos nunca afirmaram que Jesus era uma mentira, mas se referiram a Ele como sendo um agitador, ou mago e dissidente.
Esta afirmação de não existência tem sido levantada convenientemente nos nossos dias para tentar nos “empurrar goela á baixo” o ateísmo, ceticismo e rebelião contra Deus.

Existem testemunhas oculares e contemporâneas?

“Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade” (2 Pedro 1.16)

Certamente, os relatos feitos pelos Apóstolos são claros e confirmados pela historia corrente. Eles mesmos afirmaram que foram testemunhas oculares e não somente isso, mas registraram na única fonte de documentação de sua época, além de darem suas vidas por aquilo que acreditavam.

Várias pessoas testemunharam acontecimentos do NT de modo independente, muitas das quais os registraram em sua memória, e nove dessas testemunhas oculares contemporâneas registraram suas observações por escrito.

Devemos levar em consideração que estas supostas testemunhas poderiam ter sido desmentidas imediatamente em sua época, mas isso também não ocorreu. De modo que inúmeras comunidades foram formadas e mantiveram suas versões como sendo verdade.

 

 

As testemunhas oculares são confiáveis?

O grande cético David Hume disse que, se vamos considerar as testemunhas dignas de crédito, então elas não devem ser tendenciosas. Desse modo, quando os céticos olham para os documentos do NT, freqüentemente perguntam: "Como você pode dizer que eram confiáveis, uma vez que foram escritos pelos convertidos? Esses são relatos tendenciosos escritos por pessoas tendenciosas".

É verdade que os autores do NT eram tendenciosos e convertidos. Mas isso não significa que mentiram ou que exageraram. Na verdade, sua conversão e seu viés podem realmente tê-las levado a serem mais precisos. Vamos ver por quê.

Alguns anos atrás, o assim chamado documentário sobre Jesus, transmitido por um canal de televisão, começava com o seguinte comentário do narrador: ''A maior parte daquilo que pensamos saber sobre Jesus vem dos evangelhos do NT:

“Mateus, Marcos, Lucas e João. Mas não podemos confiar que esses livros apresentem uma informação precisa, porque foram escritos pelos convertidos.”

Bem, o que há de errado com essa lógica? O que há de errado com a lógica é que deixa de fazer a pergunta mais importante: Por que eles se converteram? De fato, a primeira e mais importante pergunta não é "Qual era a crença dos autores do NT?". A primeira e mais importante pergunta é: "Por que eles se converteram a essas novas crenças?". Em outras palavras, por que os autores do NT repentinamente abandonaram seu meio de ganhar a vida e suas valiosas tradições religiosas em favor dessas novas crenças?

Outro ponto também importante que deve ser analisado em relação a estas testemunhas é o fato de que elas não precisavam inventar uma religião ou um falso messias, pois não teriam nada a ganhar com isso. O que na realidade ganharam foi perseguição, tortura, prisão e morte.
Não existe nenhuma vantagem em se inventar tal coisa mesmo por que todos já eram religiosos convictos.

 

 Existem outras fontes?

Conforme afirmamos nos comentários anteriores, Cristo é mencionado historicamente por 42 autores numa sucessão de 150 anos de suas vidas. Nove autores tradicionais do Novo Testamento. 20 escritores cristãos fora da Bíblia. Quatro escritores heréticos e mais nove fontes não cristãs

Existem artefatos arqueológicos que confirmam o registro histórico?

Basicamente todo o panorama do antigo e novo testamento pode ser reconstruído perfeitamente através da arqueologia conforme temos observado já há muito tempo.

O contexto histórico da época de Jesus é encontrado registrado em inúmeros artefatos, túmulos, inscrições, construções, documentos, personalidades históricas e objetos do século em questão.

Falaremos mais detalhadamente sobre este assunto em outro tópico nos próximos artigos.

Como poderíamos ter certeza de que estes fatos ocorreram realmente?

Por que alguém não poderia ter conhecimento de um fato passado? O cético pode dizer: "Porque você não tem acesso a todos os fatos!". A isso, responderemos: "Então os cientistas não podem saber coisa alguma, porque não têm acesso a todos os fatos". Isso é obviamente absurdo. Embora não possamos ter acesso a todos os fatos, podemos ser capazes de reunir uma quantidade suficiente deles para estarmos razoavelmente certos daquilo que aconteceu.

 

Estes documentos sobre Cristo são confiáveis?

Como os documentos do NT se saem nesse aspecto? Muito bem, melhor do que qualquer outro material do mundo antigo. De fato, os documentos do NT possuem mais manuscritos, manuscritos mais antigos e manuscritos mais abundantemente apoiados do que as dez melhores peças da literatura clássica combinadas. Veja a seguir o que queremos dizer com isso.

Mais manuscritos. De acordo com a última contagem, existem cerca de 5.700 manuscritos gregos do NT escritos à mão. Além disso, existem mais de 9 mil manuscritos em outras línguas (e.g., siríaco, copta, latim, árabe). Alguns desses quase 15 mil manuscritos são bíblias completas, outros são livros ou páginas, e somente alguns são apenas fragmentos. Não existe nada no mundo antigo que sequer se aproxime disso em termos de apoio a manuscritos. A obra mais próxima é a llíada, de Homero, com 643 manuscritos. A maioria das outras obras antigas sobrevive com pouco mais de uma dúzia de manuscritos. Contudo, poucos historiadores questionam a historicidade dos eventos que essas obras registram.

Muitos ateus e ceticos usam da desonestidade para tentarem invalidar estes documentos afirmando que são falsos ou que foram escritos em seculos posteriores e por isso foram adulterados pela igreja ou por pessoas que visavam por meio da opressão religiosa escravisar as massas atraves da superstição.

No entanto isso não passa de mais uma atitude desesperada e incrivelmente ridicula de ocultar uma verdade já bem estabelecida.

O que nos prova que estes documentos e no caso o novo testamento que não só conta a historia de Jesus Cristo mas tambem de sua igreja e seus seguidores são realmente do primeiro seculo e não de seculos posteriores?

Simples! O novo testamento era literatura corrente ainda no primeiro seculo depois de Cristo. É possivel através de escritos feitos por homens como Justino Mártir, Ireneu, Clemente de Alexandria, Orígenes, Tertuliano e outros recosntruir complertamente o novo testamento.

Fizeram tantas citações do NT (36.289 vezes, para ser mais exato) que todos os versículos do NT, com exceção de apenas 11, poderiam ser reconstituídos simplesmente de suas citações.
Através destas citações destes homens do primeiro século e também de inúmeros pergaminhos correntes na época hoje preservados, concluímos sem sombra de duvidas que todos os escritos que falam de Jesus, ou seja, o Novo Testamento foram escritos antes do ano 100 d.C. aproximadamente 70 anos após a morte de Cristo.

 

Em cartas de apenas tres escritores, Clemente, Inácio e Policarpo escritas entre os anos 95 e 110 d.C. são citadas 25 dos 27 livros do NT apenas os pequenos livros de 2 João e Judas não foram mencionados.

 

Se levarmos em consideração que Clemente vivia em Roma e Policarpo e Inácio estavam em Esmirna a centenas de quilômetros de distancia e que estes homens viveram ainda no I e II século, os documentos que compunham o Novo Testamento precisariam ter sido escritos muito tempo antes para poderem ter circulado por todo o mundo antigo daquela época e serem conhecidos por estes.

Este fato situa os escritos do Novo Testamento exatamente no primeiro século.

 

isso é apenas uma rápida analise histórica sobre as evidencias relacionadas à existência de Jesus Cristo.

O que podemos entender quando estudamos este tema é que a historia de Jesus é uma das mais bem expostas em relação a provas e embasamento histórico.

Devemos nos perguntar ainda se seria possível que tal historia fosse apenas uma invenção?

Por que os Apóstolos inventariam um Messias como Jesus? Um Messias que iria completamente contra os conceitos de sua própria religião.

Por que inventariam um messias que seria crucificado e conforme está escrito foi um escândalo para os judeus e loucura para os gregos? (1Cor 1:23)

Por que não inventaram um Messias libertador político e líder forte como Moisés? Assim teriam tido o apoio de qualquer judeu em sua época.

Como homens simples e sem cultura seriam capazes de inventar um Jesus com ensinamentos tão perfeitos e ao mesmo tempo tão contraditórios a sua própria religião e cultura?

Como um mito que eles mesmos inventaram os levariam a enfrentar 250 anos de martírios e perseguições? Tertuliano (?220), de Cartago escreveu : "o sangue dos mártires era semente de novos cristãos".

Devemos levar em consideração que não somente os apóstolos e seguidores de Jesus afirmaram terem sido testemunha do Messias, mas também enfrentaram todo o império romano e morreram por aquilo que acreditavam.

Dadas estas análises resta-nos apenas esta pergunta:

Quem seria capaz de morrer por uma mentira?

 

 

 

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Menções como as encontradas em textos de Plínio e de Flávio Josefo, ambos historiadores do século I, auxiliam o trabalho daqueles que, atualmente, procuram rastros históricos da existência de Jesus. “Plínio cita que Cláudio, imperador romano, expulsou os judeus de Roma, pois eles estavam influenciados por um certo ‘Crestos’. Alguns estudiosos afirmam que essa seria uma grafia errada da palavra ‘Cristo’. Essa informação menciona Jesus como personagem histórico e real”, explica Rodrigo Silva, teólogo do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). Esh Yohanan

Flávio Josefo (37-38 d.C - 100-103 d.C), judeu autor da obra “Antiguidades judaicas”, na qual narra a história de Israel e a destruição de Jerusalém, também deixou contribuições para a posteridade. Apesar de não compactuar com o Cristianismo, o historiador, além de citar o próprio Jesus de Nazaré, faz referência a pessoas próximas dele, como Tiago, irmão do pregador, e João Batista, primo de Jesus que, segundo a Bíblia, batizou-o no Rio Jordão. Esh Yohanan,sei que os ortodoxos não aceitam Flávio Josefo.

 

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Quanto ao chamado 'testemunho flaviano', estudiosos do tema, não poucos deles, cristãos, atestam que o mesmo não passa de uma interpolação tardia ao texto. E por que isso é assim? Porque por exemplo, nenhum dos antigos 'pais da Igreja' cita esta passagem supostamente em Josefo para atestar a existência histórica de Jesus - e nem mesmo Orígenes em sua obra, 'Contra Celso' que justamente visava convencer um 'pagão' quanto a isso. Orígenes cita Josefo 11 vezes nessa obra e em parte alguma lança mão do famoso 'testemunho flaviano'. Notoriamente, Oríenes viveu no século II e teve acesso a TODAS as obras do historiador judeu do primeiro século. Numa passagem de 'Contra Celso', Orígenes fica surpreso por Josefo não ter reconhecido Jesus como Messias - e só isso já atesta quanto à inveracidade da passagem em tela, pois como vc deve saber, ali se diz, "e ele era o Cristo". Foi só com Eusébio que a narrativa apareceu pela primeira vez , e daí então, o testemunho foi preservado em cópias posteriores das 'Antiguidades'.

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